Território

Não é preciso ser nenhum experto em branding para saber que cada marca tem seu território.
Seja ele visual, sonoro, conceitual, onírico, e por aí vai.

Marcas são como animais e devem defender até a morte o seu território (e se possível comer alguns oponentes de vez em quando). Isso vale pra tigres e leões, mas também vale pra cão, gato, gafanhoto e ameba (ameba eu não tenho certeza, mas elas existem, como veremos).

Digo isso porque recentemente vi pequenos desastres, colisões despretenciosas ou propositais. Não sei, mas eu encaro como desastres.

Caso 1: vestibular

Todos aqui no RS estão carecas de saber que o território da aprendizagem pela vivência é território da Unisinos. Já tem anos que o slogan "Pra saber tem que viver" está estampado em casa peça editorial/publicitária da Universidade. E isso tem fundamento nos Jesuítas e blábláblá.

Mas não é que neste último vestibular a PUCRS veio com o tal "Você aprende vivendo"?
Sou filho da PUC, Famequiano convicto e trabalhei na Unisinos, ou seja, estou tranquilo em dizer: a PUCRS precisa rever seus conceitos.



Caso 2: moda

Mais um caso em que trabalhei próximo à vítima. A Lojas Renner é indiscutivelmente reconhecida pelas cores cinza e vermelho. Vai dizer que não. Pois é, hoje lendo uma nota acabei no site da Via Uno. Vejam que belo acidente. Eu pensei que estivesse no site da Renner.



E agora, o que eu vou dizer lá em casa?

Reflexões sobre as marcas no SL

Esta semana (se não me engano), saiu uma pesquisa no MM indicando que 72% do público do game está decepcionado com as marcas. Fui indagado sobre isso e segue a minha visão da coisa.

"O tempo é das experiências, em todos os sentidos.
as marcas acabam legitimando um espaço como o Second Life e o contrário tb acontece.
o fato é que os ambientes virtuais estão se proliferando. Várias marcas estão criando seus próprios "mundos".

quanto a estar presente ou não, tem muito mais a ver com o DNA da marca.
o certo é que não dá para ficar parado.

em relação à pesquisa acho que muitas empresas se lançaram ao público digital no SL, por isso as pessoas ficam com o pé atrás.
agora, se uma marca que já se relaciona há anos, está por lá, isso é natural para o público.
é uma questão de dar o passo conforme a perna e a ambição da marca e saber onde e quando começar."

Qual é a sua opinião?

Swarovski's Crystal World [movie]

O incrível mundo dos cristais Swarovski em pleno Alpes suíços (é, claro).
Thanks to Nylon TV.

Eu Podo, e você?

O Podcast será cada vez mais usado como meio para atingir clientes.
A previsão de investimento na mídia é crescente, no entanto o público atual ainda é de nicho.



Apenas 1% tem acesso regular ao dito-cujo.

Frase do dia

“The problem is that ad agencies have defined themselves as the people who take the mediocre products and add interesting ads to them, and washed their hands and say, we can’t do anything about what the factory brings us. And my answer is, of course you can, and the clients actually want you to, you’re just not working hard enough to get that piece of business.” (do guru Seth Godin)

Engagement

Três passos para atrair jovens influenciadores (por Eric Druckenmiller)

1. Genuineness.
A sense of authenticity is why influencers gravitate towards certain social networking destinations. As a marketer, the No. 1 rule of engagement in these spaces is then to remain genuine with messaging and content. This means providing influencers with the opportunity to become informed (exclusive content, behind the scenes, background information, et cetera) on their terms. Pure tune-in or release date messaging won't cut it. An authentic conversation starts with getting to know who "you" are and what you are about.

2. Utility.
Similarly, once influencers are empowered with information, they need the tools to express it and share with others. Widgets, customized profiles, one-click blog/profile posting and the like are just some of the current manifestations. Besides creating new tools, marketers can also work within social networking destinations to enhance or underwrite existing utilities-- such as enabling the upload of additional pictures, video, songs or friends. Providing this opt-in and / or enhanced utility can help propagate not only good will but priceless positive chatter and awareness.

3. Subtlety (leia sutileza).
No marketers -- particularly in entertainment -- want to hear that a big ticket opportunity on a social networking site involves subtlety. But subtlety doesn't imply low impact. It implies a respect for the aesthetics of the environment users are in, and the relevant places a marketer can be without interrupting the experience (and actually offering the opportunity to enhance it). Opt-in engagement opportunities versus a high impact exposure-based strategy builds trust with influencers-- trust that will pay divides in the end. Self-made brand ambassadors become that way only if they feel they've arrived at the decision themselves-- not coerced by overt advertising.

Frase do dia

"adquirir um pacote de inserções de 30 segundos na TV para atingir um consumidor passivo diante do eletrodoméstico não faria mais sentido isoladamente: um produto ou serviço pode interagir por minutos ou horas com essa mesma pessoa através de conteúdos e mídias que a própria marca pode criar. E a métrica atual de resultados passa a ser relativa: o que interessa é o residual da experiência, não quantas vezes ela foi bombardeada sobre a sociedade." (Nigel Morris é CEO global da Isobar)

Pepsi old-school [video]

Bah. Eu tenho na casa dos meus pais o vinyl promocional da Pepsi com o Michel Jackson.
Direto do tunel do tempo...

Frase do dia

"A brand is a reflection of people who use the product." (Kevin Flaherty, chief marketing officer, Wetpaint, and a former brand manager at Colgate-Palmolive)

O que funciona na mídia online

Se a coisa já estava feia pra banners, agora ficou preta. Até mesmo o primo rico, o tal do rich media, está perdendo terreno. Na ponta, AdWords e e-mail prata da casa.

E agora a melhor parte: quais são as novas estrelas do online marketing (onde investir em 2007)?

Case da Camper [pdf]

Use o botão esquedo do mouse, aqui.

Marcas no topo

A revista online Brandchannel.com perguntou a 3.625 profissionais e estudantes do ramo, em todo o mundo: Que marca teve o maior impacto em nossas vidas em 2006? Lá vai o resultado (via Reuters):

1 - Google
2 - Apple
3 - You Tube
4 - Wikipedia
5 - Starbucks



Algo te chamou a atenção? Isso mesmo. Internet brands rule.

"The dramatic debut of these newcomers -- YouTube in third and Wikipedia in fourth -- is an indication of a larger trend -- the growing impact of online brands built on user-generated contents," editor Anthony Zumpano said in a statement.

O resultado na Europa indica:
1- Ikea; 2- Skype; 3- Nokia; 4- Zara; 5- Adidas

E na América Latina:
1- Corona; 2-Bacardi; 3- Movistar; 4-Havaianas; 5- Bimbo

Astro-tising

Já pensou em fazer uma imagem grande o suficiente para ser vista por satélites?
Foi o que a KFC (rede de restaurantes presente em mais de 80 países) fez no seu rebranding.
Daqui e dali.


"KFC became the world's first brand visible from outer space by unveiling a record-breaking, 87,500 square-foot updated logo of its iconic founder, Colonel Sanders, in the Area 51 desert... The image of the Colonel was captured by GeoEye's IKONOS satellite while orbiting 423 miles above the Earth."

Um pouco mais sobre...

...como criar/construir/desenhar (ou RE-qualquer-coisa) marcas na internet.
Aí vai um artigo sobre marcas X consumidores online.
Chama-se Youniversal Branding. Entre outras coisas fala dos mundos virtuais, avatares e tal.

Outro link interessante vem da bela revista inglesa de negócios (sou fã!), Business + Strategy.
Aqui tem 5 dicas para a marca da sua empresa na internet (apenas para usuários logados - é free!).