Esta semana (se não me engano), saiu uma pesquisa no MM indicando que 72% do público do game está decepcionado com as marcas. Fui indagado sobre isso e segue a minha visão da coisa.
"O tempo é das experiências, em todos os sentidos.
as marcas acabam legitimando um espaço como o Second Life e o contrário tb acontece.
o fato é que os ambientes virtuais estão se proliferando. Várias marcas estão criando seus próprios "mundos".
quanto a estar presente ou não, tem muito mais a ver com o DNA da marca.
o certo é que não dá para ficar parado.
em relação à pesquisa acho que muitas empresas se lançaram ao público digital no SL, por isso as pessoas ficam com o pé atrás.
agora, se uma marca que já se relaciona há anos, está por lá, isso é natural para o público.
é uma questão de dar o passo conforme a perna e a ambição da marca e saber onde e quando começar."
Qual é a sua opinião?
27 de março de 2007
Reflexões sobre as marcas no SL
Postado por
bit papo com Sec2o
às
10:07 AM
Marcadores: advertising, branding, conversas, game, marca, media, mico, second life, social networking, web 2.0
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6 comentários:
é que o pessoal está cansado de ser bombardeado com propaganda no mundo real, vai pro Second Life e volta a ser bombardeado lá.
isso, junto com o catatau de gente que entra no sistema para ficar rico, vai acabar com o SL.
Acho que é uma questão de relevância e compromisso mesmo. Não é novidade nenhuma que um monte de marcas embarcaram no Second Life por ansiedade em não querer ficar de fora da nova onda. Por parte delas, talvez tenha funcionado um pouco, porque gera assessoria de imprensa e mostra que a empresa é "moderna" para grande parte do público. Mas ao mesmo tempo é o tipo de ação que morre ali adiante se não há um compromisso maior em fazer parte da comunidade (seja ela virtual ou real).
Fora isso, eu acho que o Second Life é uma fase de transição, um experimento. Não sei se vai crescer muito não, mas com certeza estabeleceu as bases de forma mais popular para um novo tipo de navegação na internet.
Talvez a coisa mais importante seja todo mundo take a deep breath e lembrar que estamos começando nisso tudo. E com isso vamos pensar algumas coisas básicas:
- marcas boas, fortes e interessantes sempre souberam ser pertinentes, desde o tempo do layout da pedra lascada.
- acho que existem "marcas-2.0" como amazon, google, etc que nasceram em um paradigma um pouco diferente e que certamente tem a obrigação de estar em ambientes como o SecondLife de forma menos intrusiva.
- hipótese: nas minhas poucas andanças pelo SL eu vejo que há uma cultura da ajuda, da informação, da orientação, mesmo fora da HelpIsland. Que marcas estão fazendo isso lá dentro, que estão "lendo" esses comportamentos.
- ainda> acho que queremos coisas parecidas no SL que queremos na FL> encontrar pessoas, conversar, viajar, conhecer, dar com a cara na parede, viver bem ou perigosamente, take chances, learn.
- infelizmente, com a mesma velocidade que botamos uma tag, concluímos sobre o bem e o mal na net.
- Baby steps.
os caras estão inspirados mesmo.
marcas bacanas = sempre existiram
gente querendo papo = sempre existiu
e assim vai.
acho que a ficha que caiu mesmo foi dentro dos setores de mkt.
a abrangência da internet é tão grande e não vai parar de crescer tão cedo que facilmente ela serve como ambiente para agregar e, porque não, desagregar.
a gente que ajuda as marcas (e as nossas próprias marcas) é que temos o desafio de propor sempre a novidade, mesmo que às vezes tenho cheiro e gosto de velho em certos aspectos.
o certo é que e-mail, blog e msn nos ajudam a ter este papo até o próximo almoço por aí.
como disse o gustavo, a coisa imita muito o real. e aí que mora o perigo para as marcas. não acredito que o público perceba as marcas da mesma forma em um passeio virtual que na rua, na televisão ou nas páginas de um revista. e, como o mini disse, é uma transição. resta saber quem perceberá as peculiaridades do meio e superará essa fase de transição sem traumas e, mais difícil ainda, com sucesso.
Caro Secco, te confesso que estava por fora dessa discussão específica, mas como me pedistes venho postar minha opinião. Não sou contra nenhum meio de comunicação específico desde que esse seja utilizado focando o público-alvo. Acho uma grande perda de tempo e investimento uma empresa que não tem seu nicho os usuários dessas comunidades virtuais, games e etc, marcarem presença. Nem sempre uma abordagem traz retorno positivo, antes deve-se analisar as premissas básicas para um posicionamento produtivo! Bom falei demais para quem não entende muito de "second life", aliás recém estou me integrando à first life! rsrs, abraços a todos.
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