Parem com isto

Não é assim que eu leio os números estatísticos, mas que tem um tanto de verdade neste folclore todo, ah, isso tem.

Vejam que exemplo maravilhoso de trabalho colaborativo (rsrsrs)

Facilidade

A vida fica mais prática e muito mais produtiva com simples inovações tecnológicas, não é verdade?
Esse é o caso do Apture, que eu conheci no B#9.

O serviço adiciona links nos posts em diferentes formatos (texto, vídeo, imagem, áudio) de uma maneira fácil e super visual. O melhor é que você pode conferir um preview do link de destino antes de optar pelo clique. Ou até mesmo visualizar o vídeo no blog.

Enfim. Categoria 5 stars pro Apture.

E aí, você é um lurker?

"Os lurkers são pessoas que lêem discussões na rede, mensagens, notícias, chatroom, blogs, mas raramente ou nunca participam com suas opiniões."

em Os lurkers e a Relação com a Blogosfera: um Estudo de Caso do Blog de Alex Primo
por Aletéia Ferreira e Josiany Fiedler Vieira

bela dica da querida @baiana que resgata a regrinha do 1% do Nielsen.

Here Comes Another Bubble

Será?
Mas que a economia americana não vai bem, isso é real.

OQI com Biti Averbach

(c) Rogério Cavalcanti

Eu conheci a Biti pelo Twitter, mas depois de um papinho na janela do Facebook já descobrimos uma amiga em comum. A igualmente chique Claúdia Berkhout. E aí, nem tem conversa, se é grande amiga da Claudinha não precisa dizer mais nada, tá na cara que a Biti é uma pessoa incrível.

Já conhecia o Moda sem frescura há um bom tempo, diga-se de passagem, e o nosso papo para mais uma edição do One Question Interview não podia ser outro senão o LUXO. Existe uma certa confusão entre o que é moda e o que é luxo e cada vez mais as grandes marcas vendem seus produtos como se fossem de luxo mas sem o componente mais elementar, a exclusividade. Se não é único não é de luxo, pô. Enfim...

No moda sem frescura (ih, é sem frufru tb, será? vou perguntar pra Flavinha e pra Biti), a Biti coloca o propósito do blog.

Para fugir do lugar-comum e da notícia fácil, procuro fazer relações entre vários assuntos, prestar atenção ao que é realmente novo, fazer perguntas incômodas e comentar, desde questões sérias, até aquelas bobagens que deixam a vida mais divertida.

Então, querida
Quais são os grandes luxos de hoje em dia?

Biti: Para muitas pessoas, o luxo está ligado à aquisição de peças exclusivas, com design e qualidade excepcionais. De jatos de luxo a bolsas, óculos e perfumes, há uma gama enorme de produtos que provoca desejo de consumo.

Em contrapartida, cada vez mais gente (e eu me incluo aqui) considera que o verdadeiro luxo está ligado a valores muito mais básicos e essenciais como ter tempo livre para estar com a família e os amigos, conquistar qualidade de vida, estar em contato com a natureza e comprometer-se com projetos sócio-ambientais.

Pode soar clichê e politicamente correto, mas é algo que faz sentido para mim. Uma vida rica em experiências é a melhor das dádivas.

Quer descobrir outras respostas inquietantes? Veja aqui outras feras do OQI.

Viralzinho da mama

Não é que uma funerária italiana resolveu fazer um calendário para promover seus produtos?
Vejam que primor



As outras fotos do calendário você encontra aqui.
Dá até para comprar uma cópia no site dosloco.
E, é claro, toda tentativa de viral que preze tem making of no YouTube.

OQI com Manuel Nogueira

O Manuca é o fotógrafo oficial de AXE. É das lentes do cara que apreciamos Girls e Musas.
Isso mesmo, morram de inveja.

O One Question Interview de hoje é com esta fera da fotografia.
Aproveito a deixa para anunciar o novo site de AXE que conta muito com o talento do Manuca.
Vale uma passadinha lá para conhecer. Outra hora vou falar das ilustras do Will e do Marconi que estão no Looking Good.

Diz aí doutor, "Qual é o lado negro da força?"

Manuca: "Eu não acredito muito no lado negro das coisas, é só iluminar direito que tudo fica mais claro."



A mágica desta foto tem a presença da Gisa Wiatrowski.

Quer conhecer outras respostas inquietantes do One Question Review? Demorou.

Eu quero é ROOOOOOOOCCCKKKKKKKK

Create your own video | Vote For This Video

Pra quem não sabe esta é uma ação para dar um ROCK no seu look, da JC Penney (ex-dona da Renner). O massa é que você cria o clip e recebe o embed por email, com o vídeo já no You Tube. Visionário dusinferno.

Razão e sensibilidade

O Gus é foda mesmo e nos traz este vídeo do projeto Girl Effect (apoiado pela Nike)

Vocês precisam conhecer este blog

Conheci o Billy no século passado (pra vocês terem uma idéia).
Era um curso de flash 3 ou menos que isso.
Ele estava no Terra e eu tinha um birô de design.
Depois de anos viemos a nos encontrar em trabalhos digitais de verdade.

O Billy sempre me impressionou pela clareza de suas loucuras.
Tenho ele entre outros amigos loucos que sempre me vêem à mente quando preciso de alguém para quebrar a regra e inserir um novo olhar para algo estabelecido.
Megalomaníaco? Certamente. E isso é uma das partes que o faz tão nobre e raro.

Uma pena que não tenhamos tempo para um papo mais seguido, mas a boa notícia é que agora ele investe no compartilhamento de algumas idéias.
Daí nasceu o novo Fututo das Coisas.
O blog que já se mostra interessante, pelos textos e a diversidade das precisas postagens.

Vamoquevamo, Billy. O futuro é agora.

33 invernos

Recarregue as baterias dançando

Dançar faz bem pra saúde e agora também para o meio-ambiente.
A Orange lançou um carregador de celular que funciona com o movimento do corpo, criando uma corrente elétrica (ou mais ou menos por aí).

"The Orange Dance Charge is the result of months of research into alternate, sustainable energy sources to power mobile phones during summer music festivals."

"As the user moves their arms along to the music – a specially designed system of weights and magnets, similar to that found in kinetic energy watches, creates an electrical current which provides a top-up of charge to a storage battery."

Ponto pra Orange.

OQI com Flavia Lacerda

Autora do blog Frufru, pernambucana arretada (digo isso pela conversa que tivemos no Gtalk) e dona de um humor incrível responde às capciosas (linda a palavra né?) perguntas do One Question Interview.

A Dona Frufru se apresenta assim em seu blog homônimo:

eu sou flavia lacerda, uma menina alta e meio desengonçada, que veio de recife para são paulo trabalhar com internet. aqui eu coloco frufrus e as coisinhas todas que encontro por aí e feel like sharing.

Bem, a moça me enrolou durante dias e dias, foi um lance tom e jerry bacana, mas finalmente surgiu a resposta:



Sec2o: Frufru é brega? Ou tá na moda?

Lacerdinha: desisti, vai a primeira resposta que eu pensei. quase um hai-kai:
frufru é brega.
brega tá na moda.
frufru tá na moda.
e vice-versa.
mas te dou uma chance de fazer outra pergunta.

É claro que eu nao aceitei a tal proposta.

Quer ver outras feras do One Question Interview? Chega mais então.

Uma coisa é a mais pura verdade

Somos puta (véia, eu complemento), como o Keid* disse e a prova está aqui.

PUBLICIDADE É COMO A INDÚSTRIA PORNÔ:

1. só quem trabalha com isso é iludido o bastante pra chamar de arte.

2. os dois têm premiações estranhas e auto-bajuladoras.

3. é difícil mudar pra outro mercado.

4. a internet levou o trabalho pra todo um outro nível.

5. você dá fast-forward nas partes chatas.

6. os mesmos conceitos são reciclados eternamente.

7. dão uma carreira a quem abandonou a escola de arte.

8. trabalhar com isso vai afetar sua família em alguma hora.

9. se é bom, transcende linguagem.

10. você não deve ficar na mesma posição por muito tempo.

Este achado eu devo à querida FruFru, que ainda me deve a respostinha pro One Question Interview.


*A frase antológica e verdadeira do amigo K.S.

"E eu nunca me esqueço que sou uma prostituta que mente e é remunerada para dizer o que o consumidor quer ouvir. Essa é a regra do capitalismo que todos concordamos quando escolhemos os caminhos da comunicação."

Cuidado pra não se mijar de rir

Agora vamos falar sério um pouco.

Faço pelo menos 2 constatações com este vídeo.

1. Quem disse que o rádio iria morrer? Somente um veículo de cunho popular e democrático como o rádio poderia nos propiciar uma pérola dessas. O povo brasileiro (e não é só o de baixa renda) é apaixonado pelo rádio. Agora, a composição das imagens do vídeo é uma aula de semiótica. Que maravilha. E daí nasce o ponto 2 da questão.

2. Ontem tivemos aqui no Bitpapo (e pretendo levar adiante) uma grande conversa sobre um tema complexo e de grande importância pra gente que trabalha com comunicação, construção de marcas, etc. Os participantes do debate (sim, virou um belo debate) fizeram suas colocações e pontualmente pretendo responder a todas, dando sequencia no assunto. À certa altura o tema público X privado veio à tona, com razão. Aí recebo este vídeo hoje pela manhã e confirmo ainda mais minha crença.

Sim, as empresas DEVEM tomar uma iniciativa forte nesse sentido. Pois vejamos, décadas (e séculos) atrás tínhamos políticos e artistas como nossos líderes. Hoje podemos apontar alguma liderança positiva no mundo da política e das artes? Não, infelizmente. Não temos mais referências. As nossas referências (e a de nossos filhos) são as grandes marcas e por trás delas, grandes empresas.

Vejamos o problema do lixo. Cada um de nós produz uma grande quantidade de dejetos diariamente. Mas de onde vem tanto lixo? Simples, vem dos produtos que a gente consome. É lixo que essas mesmas empresas produzem. Então pergunto: quem deveria recolher o lixo da Dona Solânge?

E se

Vou contar uma estorinha. Acompanhe o raciocínio.

Um dia um cara bem ideioso foi tomar café com o cara que vendia jornal. "Xe, já pensou se a gente falasse com o Zé das Couves pra ele colocar a fruteira dele no teu jornal? Sim, porque todo mundo lê o pasquim e com isso ele ficaria conhecido na aldeia toda." "Bah, xe. Isso é uma grande idéia", respondeu o dono do jornal. Passaram-se os anos e outro ideiudo foi falar com outro dono de jornal. "Buenas, tu já pensou em convencer o pessoal que investe aqui no teu pasquim em botar uma grana preta?" "Como assim", perguntou o curioso jornaleiro. "Pensei no seguinte, ao invés de vender o jornal você entrega ele de graça, assim mais gente vai ler e com mais leitores mais valor o parquim vai ter. E com isso tu vai poder botar mão nessa grana toda." "Hm, mas daí tu me ajuda a convencer a freguesia?" "Claro." E assim nasceu a idéia de que para construir marcas era preciso gastar toda a verba que você tinha (tem) em mídia. E hoje a gente vê patrocínio na camiseta da seleção brasileira, oferecimento no jornal da tv, uns quadradinhos piscantes nas páginas do computador e por aí vai. Daí nasceu a mais nova categoria do Bitpapo... "E se"

"E se" quer dizer, e se a gente pensasse e fizesse diferente? As coisas têm de ser como são? Penso que revendo o estabelecido a gente dá o primeiro passo para inovar.
E daí juntei o "E se" com o "idéia idiota criada por mim". Porque na verdade toda grande idéia nasce idiota. Confundi? Espero que não, pois preciso de você bem atento para o primeiro "E se" do Bitpapo.

E se as grandes marcas deixassem um pouco a mídia de lado e investissem pesado em serviços públicos gratuitos?

Isso mesmo. O Brasil preciso de educação, saúde, transporte, segurança. E quem melhor que as empresas para bancar isso e ter um BAITA (imenso) retorno?

Por que a Closeup não dá uma consulta grátis ao dentista para cada brasileiro? Porque a Fedex não paga um dia de pedágio no fim de semana para todas as pessoas que estiverem indo pra praia? Por que sei lá quem não dá livros? Eu sei que você pode dizer que isso é marketing social, ou seja lá qual for o nome - e que não é nenhuma novidade. Mas não é essa inovação que estou lançando mas sim a mudança de foco na grana preta que as empresas gastam com mídia.

E se o que eu falei agora fosse realidade? Diz aí o que você pensa e ajude a melhorar o mundo que vivemos. Sua colaboração não custa nada e vale muito (quem sabe algum dono de pasquim não apareça por aqui).

Shake your body maker

mais dos caras no MySpace.

OQI com Kimmo Mathias

O Kimmo é uma figura incrível que conheci há alguns anos quando eu trabalhei com gestão de design para moda. Ele é finlandês e se descreve da seguinte forma em seu blog.

Fashion designer, amateur songwriter/singer, amateur photographer. Creative mad man. That's what I am.

Desta vez o consagrado One Question Interview será com ele. E devo dizer...que baita resposta que ele me deu. PQP.

Sec2o: Northern people are more/less hotter than us (tropical people)?

Kimmo: both! I think in a way we are at the opposite ends of the spectrum. First of all, you live in the very warm, while we live in the very cold. The concept of hotness is a bit misleading and it varies: hotness is in the eye of the beholder. Both of our people represent natural beauty but in a different way. Northern people are often perceived more rough in their physical appearance, more reserved in behaviour and very white.

The tropical people have a certain softness and a sense of freedom about them - maybe it's your famous 'allegre', joy of life. When the summer comes, people in the north turn into different people, the light and the warmth changes us and our behaviour. We literally crawl out of our homes and spread all over the place, cafes, parks, nature, lakesides and we worship the sun.

If we think of hotness through physical appearance: tropical people are a bit more petite in size and to me the shade of your skin colour matched with your prominent hair colour seems sensual and exotic. I think I don't need to tell you about our own extreme: natural platinum blondes with bright blue eyes. So, I would say we both have our assets!

I think the essential difference - and it holds in our character and behaviour - is this: we may warm up a bit slower but once we loose our inhibitions, reservations and hit that 'hot zone' then we might just beat you in the game! I'd take a hot & cold Finnish guy rather than a Brazilian one (no offense to anyone). Hahaha!

Estou no aguardo de uma foto para ilustrar este post, mas para o momento lanço um vídeo com uma canção acústica do rapaz.



Conheça as outras feras entrevistadas por aqui.

Frase do dia

"Television audiences may shrink, but the desire of consumers to be entertained by stories will not. This leaves those of us interested in telling those stories with a fascinating and inspiring challenge."

Baita artigo da AdAge. Link do sempre-ligado Firpo.