Report da Cebit com Sandro Cortezia [parte 2]

Quanto às tecnologias verificadas na feira, é possível se destacar o seguinte:

ERPs: grande diversidade de fornecedores e soluções onde, além de grandes fornecedores como a SAP, foram identificados vários fornecedores de médio e pequeno portes, algumas delas com soluções em software livre. No geral, verifica-se uma tendência dos ERPs incorporarem ferramentas até então independentes como CRM, BI, SCM, apesar de, naturalmente essas também continuarem ainda existindo isoladamente. Pouca incidência de interfaces WEB nas soluções apresentadas;

Internet CMS (Content Management Systems): soluções incorporando uma série de funcionalidades até então não disponíveis, como intranet, e-commerce e visualização automática (WYSIWYG). Soluções proprietárias voltadas para grandes e médias empresas e muitas soluções em código aberto para o “small business”;

RFID: grande incidência, sendo proposto em diversas aplicações de controle de produção e na logística da cadeia de suprimentos. Investimento pesado de grandes empresas como Siemens e NEC;

Ênfase na interface: um das questões mais evidentes para nós foi a grande preocupação com soluções que tornem os sistemas mais amigáveis. Várias tecnologias e recursos estão sendo apresentados para tornar a interação homem/máquina mais simples e amigável. Se verifica isso tanto nas interfaces dos sistemas aplicativos, quanto nas tecnologias de equipamentos. Um exemplo disso são os sistemas de automação de salas de aula, talvez ainda bastante distantes da realidade brasileira, mas muito forte aqui na feira.

É possível dizer ainda que as tecnologias apresentadas, em termos gerais, não chegam a ser grande novidade para quem acompanha o que acontece no mundo da tecnologia. A absoluta maioria do que está sendo comercializado já tem suas informações divulgadas na internet e outras fontes de informação. Cabe ressalvar porém a exibição de algumas tecnologias bastante inovadoras e diferenciadas, apresentadas em especial no pavilhão “Future Parc”.